sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Da série "coisas que nunca vamos entender": As eleições americanas

Há coisas neste mundo difíceis de entender.

Já dizia Shakespeare: "há muito mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia".

Passando pelos temas teológicos, como a existência de Deus ou mesmo o problema do mal da filosofia, nos deparamos com coisas que seriam aparentemente simples, mas que alguns conseguem complicar.

Na democracia, o poder é do povo, como o próprio termo grego indica. Modernamente, temos a democracia representativa, pela qual o povo é soberano, mas exerce o poder através da escolha de seus representantes.
Os EUA se denominam "a maior democracia do mundo", "defensores da democracia", entre outros termos autoutilizáveis.
Ora, é lógico, portanto, que os EUA escolham seus representantes de forma democrática, pela vontade da maioria de seus cidadãos, certo?
Errado. os sistema eleitoral americano é a mais pura manifestação da capacidade inventiva humana quando se diz respeito à enrolação popular.
Não há coisa mais estranha e ininteligível do que o processo eleitoral americano. Nem me peça pra explicar, pois ninguém, nem os americanos sabem.
Você vota no candidato, mas não vota no candidato, vota num delegado que forma o colégio eleitoral, com a promessa de votar no candidato (mas só a promessa, sem vinculação!). Esse colégio elege o presidente, se este atingir o quórum de 270 votos. Se não, a Cãmara dos Deputados elege o presidente.... ufa... *respira*.
Entendeu? Nem eu, pois um candidato pode ter mais votos e perder. Pode ter mais votos no Colégio Eleitoral, não tingir o quórum e perder na Câmara.
Isso apenas demonstra como a democracia americana é frágil e horrível (no pior dos sentidos). Eles não podem falar do Brasil ou mesmo do Iraque. Ah esses americanos....
Fico pensando se aqui no Brasil funcionasse assim... vixe..... *sinal da cruz*
E olha que eu nem falei nas cédulas que eles usam... cheia de furinhos e facílimas de fraudar. Mais fácil do que falsificar DVD.

É mais fácil entender o processo de formação dos buracos-negros ou a teoria das supercordas do que o processo eleitoral americano. Provavelmente deve haver uma série de teses científicas tentando decifrar o sistema.

Graande democracia... a maior e melhor do mundo... um exemplo para todos nós.
Há coisas na vida que nunca vamos entender...

2 comentários:

Anônimo disse...

já li umas 3 vezes
e ainda não entendi!
tow ficando burra
ou esse método foi desenvolvido pela NASA kkkkkkk

beijos!
adoro seu blog!

Anônimo disse...

Ahn?